O estado acentuado está a preocupar as autoridades da província afirmou ontem ao Jornal de Angola, o director da instituição.
Fotografia: Jesus Lopes
Venceslau Kasese disse que o Museu “corre o risco de desabar”, uma situação que se agrava a cada ano devido às constantes e intensas chuvas que caem na província. As fissuras nas paredes e a degradação do tecto, realçou, fazem infiltrar as águas da chuvas no Museu. “Os compartimentos estão a degradar-se. Estamos com dificuldades em fazer a manutenção das peças”, lamentou.
Venceslau Kasese esclareceu, que a grande preocupação regista-se nesta época chuvosa por criar dificuldades na conservação e manutenção das peças museológicas. Construído em 1933, o prédio foi adaptado para guardar o acervo do Museu.
“O actual estado em que se encontra a instituição não é das melhores. Após a guerra que assolou o país, particularmente a província do Huambo, o Museu foi também uma das vítimas atingidas pela situação crítica social”, lamentou.
Venceslau Kasese reconheceu os esforço do Executivo, na recuperação e manutenção das instituições museológicas no país. “O Museu sofreu algumas obras de reabilitação no passado. Actualmente há a necessidade de uma outra intervenção, no sentido de preservarmos a nossa história”, disse Venceslau Kasese que assegurou que a Direcção da Cultura no Huambo está a criar condições de preservação das peças museológicas numa residência provisória. Venceslau Kasese salientou que por causa das chuvas, muitas peças encontram-se nos depósitos para melhor conservação. “ Este é um modo provisório para conservar as peças”. Mesmo com as dificuldades que o museu apresenta, disse Venceslau Kasese, as actividades, estão a ser realizadas com exposições temporárias.
O Museu Regional do Huambo tem neste momento inventariado 840 peças diversas de etnografia, arte e pintura, da ocupação do Planalto Central, peças ligadas à caça, fauna e flora.
fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti
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