Ouvir o texto...

domingo, 7 de agosto de 2016

Brasileiro cria bicicleta de bambu que vira peça de no Museu de Design da Dinamarca. --- Brazil creates bamboo bike becomes part of the Danish Design Museum.

Em um dos países onde mais se pedala no mundo, a Dinamarca, um brasileiro está chamando a atenção para uma bicicleta que inova por causa do material de que é feita: bambu. O Museu de Design da Dinamarca, que é o maior do tipo da Escandinávia, acabou de incluir em sua coleção permanente uma bicicleta feita com bambu importado do Brasil que foi criada e fabricada pelo carioca Flávio Deslandes.

A bicicleta "Bamboo Comfort", criada por Flávio Deslandes, /
que virou peça do Museu de Desing da Dinamarca.

Margareth Marmori, correspondente da RFI em Copenhague


A bicicleta, chamada de Bamboo Comfort, foi escolhida por ter design inovador e usar uma matéria-prima renovável, ao contrário dos metais utilizados nos modelos convencionais. A inclusão da Bamboo Comfort no acervo do museu é um reconhecimento do trabalho que Flávio começou há quase 20 anos, quando ainda morava no Brasil e estudava Desenho Industrial na Universidade Católica do Rio de Janeiro.


Na cidade carioca, ele participou de um projeto de pesquisa que procurou explorar as vantagens do bambu na produção industrial. Na Dinamarca, onde vive há 15 anos, Flávio se beneficiou do apoio do estado a pesquisas em design industrial para continuar seu projeto.


“Aqui na Dinamarca geralmente a gente tem acesso às tecnologias de ponta. No Brasil, acredito que seja um pouco mais difícil. A Dinamarca investe muito em pesquisa. Tem oficinas que são financiadas pelo Ministério da Cultura e você tem um acesso mais fácil a essas novas tecnologias em relação ao Brasil”, reconhece o designer.


País favorável ao ciclismo




A bicicleta "Bamboo Comfort", criada por Flávio Deslandes, que virou peça do Museu de Desing da Dinamarca.

Flávio também encontrou na Dinamarca um ambiente extremamente favorável ao ciclismo. A capital, Copenhague, onde ele mora, é considerada a melhor cidade do mundo para se pedalar e o ciclismo é um dos principais meios de transporte da população. Mas há muitos dinamarqueses que se assustam com os modelos de bambu desenhados e fabricados por Flávio.


“Eles sempre ficam surpresos porque eles pensam no bambu apenas como uma planta de decoração que eles têm no canto da casa. Primeiro eles perguntam se é forte o suficiente, mas depois que eles me veem andando na bicicleta eles mudam a pergunta querendo saber se ela vai durar ou se vai quebrar depois de alguns anos. Uma coisa interessante com a bicicleta é que o bambu é biodegradável e isso confunde um pouco as pessoas porque todos os produtos que usamos no dia a dia são feitos para durar muito”, relata o brasileiro.


Na opinião de Flávio, talvez seja hora de as pessoas passarem a adotar a ideia de produtos biodegradáveis e abandonar a ideia de que eles devam durar muitos anos.


“Eu acho que todo produto tem sua vida. Passamos um tempo desenvolvendo um produto e pensando nesse produto para durar a vida toda só que depois de um tempo, depois de 10 anos, 20 anos, na verdade, você não quer mais que aquele produto exista e então ele vira um lixo. Você não sabe mais o que fazer com aquele produto. Então, se você tem uma bicicleta de bambu, por exemplo, que você possa pensar que ela vai durar 10 anos ou 20 anos e depois desse tempo ela vai se degradar e voltar para a terra, você não vai ter que lidar com o lixo, o que eu acho que é uma ideia bem interessante”, disse.


Produção industrial não é simples


Usar o bambu na produção industrial em larga escala não é uma tarefa simples. Mas Flávio acredita que novas tecnologias contribuirão para que esses obstáculos sejam superados em alguns anos.


“O grande desafio do bambu é a produção industrial em larga escala porque até hoje as técnicas que a gente utiliza são muito artesanais, são complicadas, demandam uma atenção muito grande. O que está acontecendo hoje, por exemplo, é a impressora 3D, que é uma tecnologia nova que está crescendo muito rápido e que talvez seria uma forma interessante de ser utilizada com o bambu. Talvez no futuro a gente possa imprimir, utilizar essa impressora 3D para fazer as ligações entres os bambus, por exemplo”, prevê Flávio.


Um dos problemas para a produção em larga escala com bambu está nas juntas que unem os canos que formam o quadro e o ligam às demais partes da bicicleta. As peças de metal que são usadas para unir os tubos usados nas bicicletas convencionais podem ser todas iguais porque os tubos convencionais são todos iguais. Mas os tubos de bambu são muito variados. A impressão em 3D poderá facilitar a fabricação de peças sob medida, adaptadas aos diversos tamanhos dos tubos de bambus.







Fonte: @edisonmariotti #edisonmariotti

Cultura e conhecimento são ingredientes essenciais para a sociedade.

A cultura e o amor devem estar juntos.

Vamos compartilhar.



--in via tradutor do google
Brazil creates bamboo bike becomes part of the Danish Design Museum.


In a country where more pedals in the world, Denmark, a Brazilian is drawing attention to a bicycle that breaks new ground because of the material it is made of: bamboo. The Danish Design Museum, which is the largest of its kind in Scandinavia, just include in its permanent collection a bicycle made of bamboo imported from Brazil which was created and produced by Rio Flavio Deslandes.


Margareth Marmori, correspondent for RFI in Copenhagen


The bicycle, called Comfort Bamboo, was chosen because of its novel design and use a renewable raw material, unlike metals used in conventional models. The inclusion of Bamboo Comfort in the museum's collection is a recognition of the work that Flávio began almost 20 years ago, while living in Brazil and studied Industrial Design at the Catholic University of Rio de Janeiro.


In Rio de Janeiro city, he participated in a research project that sought to explore the bamboo advantages in industrial production. In Denmark, where he has lived for 15 years, Flávio benefited from state support for research in industrial design to continue your project.


"Here in Denmark we usually have access to cutting edge technologies. In Brazil, I believe it is a bit more difficult. Denmark invests heavily in research. Have workshops that are funded by the Ministry of Culture and you have easier access to these new technologies in relation to Brazil, "admits the designer.


Country favorable to cycling




The bike "Bamboo Comfort", created by Flavio Deslandes, who became part of the Desing Museum of Denmark.
disclosure
Flavio also found in Denmark an extremely favorable to cycling environment. The capital, Copenhagen, where he lives, is considered the best city in the world to cycling and cycling is one of the main population means of transport. But there are many Danes who are frightened by the drawn bamboo models and manufactured by Flávio.


"They are always surprised because they think of bamboo just as a decorative plant that they have in the corner of the house. First they ask if it is strong enough, but then they see me riding the bike they change the question wondering if it will last or whether it will break after a few years. An interesting thing with the bike is that bamboo is biodegradable and this confuses some people because all the products we use on a daily basis are made to last, "says the Brazilian.


In Flávio opinion, it might be time for people to move to adopt the idea of ​​biodegradable products and abandon the idea that they should last many years.


"I think that every product has its life. We spent time developing a product and thinking about this product to last a lifetime just that after a while, after 10 years, 20 years, in fact, you do not want more than one product exists and then it becomes a waste. You do not know what to do with that product. So if you have a bamboo bike, for example, you might think that it will last 10 years or 20 years and after this time it will degrade and return to the land, you will not have to deal with waste, I think it's an interesting idea, "he said.


Industrial production is not simple


Using bamboo in industrial large-scale production is not a simple task. But Flavius ​​believes that new technologies will contribute to these obstacles are overcome in a few years.


"The big challenge is bamboo industrial production on a large scale because today the techniques we use are very handmade, are complicated, require a very great attention. What is happening today, for example, it is the 3D printer, which is a new technology that is growing very fast and maybe it would be an interesting way to be used with the bamboo. Perhaps in the future we can print, use this 3D printer to make the connections entres bamboos, for example, "predicts Flávio.


One of the problems for the large-scale production with bamboo is the joints that connect the pipes that form the frame and connect to other parts of the bike. The metal parts are used for joining pipes used in the conventional bicycles can be all the same because conventional pipes are all equal. But the bamboo tubes are very varied. The 3D printing can facilitate the manufacture of tailored pieces, adapted to the various sizes of bamboo tubes.

Nenhum comentário:

Postar um comentário