O Museu de Arte do Rio, no Rio de Janeiro, Brasil, tem atualmente uma exposição dedicada à mulher que foi princesa do Brasil e rainha consorte de Portugal e dos Algarves, durante dois meses em 1826: a princesa Leopoldina.
Carolina Josefa Leopoldina de Habsburgo-Lorena
(Viena, 22 de janeiro de 1797
Rio de Janeiro, 11 de dezembro de 1826).
Com o nome de ‘Leopoldina, princesa da independência, das artes e das ciências’ esta exposição tem como principal objetivo apresentar ao público a vida de uma das personalidades mais importantes no processo de emancipação do Brasil. No próximo ano, a 5 de novembro, comemora-se 200 anos desde a sua chegada à cidade brasileira.
Conhecida como Maria Leopoldina, foi a primeira esposa do imperador D. Pedro I e Imperatriz Consorte do Império do Brasil de 1822 até sua morte, também brevemente sendo Rainha Consorte do Reino de Portugal e Algarves entre março e maio de 1826. Era filha do imperador Francisco I da Áustria e sua segunda esposa Maria Teresa da Sicília.
Leopoldina pertencia à Casa de Habsburgo-Lorena, nobre família e uma das mais antigas dinastias da Europa, a qual reinou sobre a Áustria de 1282 até 1918, dentre outros territórios que imperaram e era a mais antiga casa reinante na Europa quando Leopoldina nasceu.
Era filha do último imperador do Sacro Império Romano-Germânico Francisco II, (o qual, a partir de 1804, passou a ser apenas o "Imperador da Áustria" com o título de Francisco I, porque Napoleão I exigiu que ele renunciasse ao título de imperador, no ano em que Napoleão era sagrado imperador dos franceses, e de sua segunda esposa e prima Maria Teresa da Sicília, princesa das Duas Sicílias, de um ramo da Casa de Bourbon, pois era filha do rei Fernando I das Duas Sicílias e de sua esposa, Maria Carolina da Áustria.
Francisco, seu pai, era viúvo de Isabel de Württemberg, morta sem descendência em 1790; casaria por terceira vez com Maria Luísa de Áustria-Este, a quem Leopoldina chamava «mãe», que não teve filhos e morreu em 1816; e casou uma quarta e última vez com Carolina Augusta da Baviera, morta em 1873 sem filhos.
O nome completo da arquiduquesa de Áustria, que viria a ser a primeira imperatriz do Brasil, era Carolina Josefa Leopoldina Francisca Fernanda de Habsburgo-Lorena, como informa o seu biógrafo e grande estudioso de sua vida, Carlos H. Oberacker Jr, na obra "A Imperatriz Leopoldina: Sua Vida e Sua Época.", confirmado também pela obra "Cartas de uma Imperatriz", de Bettina Kann e outros autores.
Em um dos ensaios apresentados no livro, é citado um trecho do publicado no jornal austríaco "Wiener Zeitung", de 25 de janeiro de 1797, dando a notícia do nascimento da Arquiduquesa Carolina Josefa Leopoldina, acontecido três dias antes, num domingo, dia 22 de janeiro. Informa Oberacker Jr. (p. 301 e 302) que o nome "Maria" não se encontra entre os nomes de batismo da Arquiduquesa, o que de fato é verdade. Segundo ele, Leopoldina passou a usá-lo já em sua viagem para o Brasil, ao tratar de alguns negócios particulares.
No Brasil, ela passou a assinar somente Leopoldina, ou utilizando o pré-nome Maria, como pode ser visto no seu Juramento à Constituição do Brasil. Uma outra hipótese também apresentada pelo mesmo autor é que Leopoldina teria adotado o nome "Maria" por sua grande devoção à Virgem e pelo fato de todas as infantas portuguesas usarem este nome.
Leopoldina pertencia à Casa de Habsburgo-Lorena, nobre família e uma das mais antigas dinastias da Europa, a qual reinou sobre a Áustria de 1282 até 1918, dentre outros territórios que imperaram e era a mais antiga casa reinante na Europa quando Leopoldina nasceu.
Era filha do último imperador do Sacro Império Romano-Germânico Francisco II, (o qual, a partir de 1804, passou a ser apenas o "Imperador da Áustria" com o título de Francisco I, porque Napoleão I exigiu que ele renunciasse ao título de imperador, no ano em que Napoleão era sagrado imperador dos franceses, e de sua segunda esposa e prima Maria Teresa da Sicília, princesa das Duas Sicílias, de um ramo da Casa de Bourbon, pois era filha do rei Fernando I das Duas Sicílias e de sua esposa, Maria Carolina da Áustria.
Francisco, seu pai, era viúvo de Isabel de Württemberg, morta sem descendência em 1790; casaria por terceira vez com Maria Luísa de Áustria-Este, a quem Leopoldina chamava «mãe», que não teve filhos e morreu em 1816; e casou uma quarta e última vez com Carolina Augusta da Baviera, morta em 1873 sem filhos.
O nome completo da arquiduquesa de Áustria, que viria a ser a primeira imperatriz do Brasil, era Carolina Josefa Leopoldina Francisca Fernanda de Habsburgo-Lorena, como informa o seu biógrafo e grande estudioso de sua vida, Carlos H. Oberacker Jr, na obra "A Imperatriz Leopoldina: Sua Vida e Sua Época.", confirmado também pela obra "Cartas de uma Imperatriz", de Bettina Kann e outros autores.
Em um dos ensaios apresentados no livro, é citado um trecho do publicado no jornal austríaco "Wiener Zeitung", de 25 de janeiro de 1797, dando a notícia do nascimento da Arquiduquesa Carolina Josefa Leopoldina, acontecido três dias antes, num domingo, dia 22 de janeiro. Informa Oberacker Jr. (p. 301 e 302) que o nome "Maria" não se encontra entre os nomes de batismo da Arquiduquesa, o que de fato é verdade. Segundo ele, Leopoldina passou a usá-lo já em sua viagem para o Brasil, ao tratar de alguns negócios particulares.
No Brasil, ela passou a assinar somente Leopoldina, ou utilizando o pré-nome Maria, como pode ser visto no seu Juramento à Constituição do Brasil. Uma outra hipótese também apresentada pelo mesmo autor é que Leopoldina teria adotado o nome "Maria" por sua grande devoção à Virgem e pelo fato de todas as infantas portuguesas usarem este nome.
http://www.delas.pt/museu-de-arte-do-rio-com-exposicao-dedicada-a-princesa-leopoldina/#ixzz4Gh3zkEbj
Cultura e conhecimento são ingredientes essenciais para a sociedade.
Cultura e conhecimento são ingredientes essenciais para a sociedade.
A cultura e o amor devem estar juntos.
Vamos compartilhar.
-- in via tradutor do google
Art Museum of Rio de Janeiro, Brazil, with exhibition dedicated to the Princess Leopoldina
Rio Art Museum in Rio de Janeiro, Brazil, currently has an exhibition dedicated to the woman who was Princess of Brazil and queen consort of Portugal and the Algarve, for two months in 1826: Princess Leopoldina.
Carolina Josefa Leopoldina of Habsburg-Lorraine
(Vienna, January 22, 1797
Rio de Janeiro, December 11, 1826).
With the name 'Leopoldina, Princess of independence, the arts and sciences' this exhibition aims to present to the public the life of one of the most important personalities in the process of emancipation of Brazil. Next year, on 5 November, celebrates 200 years since its arrival in the Brazilian city.
Known as Maria Leopoldina, she was the first wife of Emperor Dom Pedro I and Empress Consort of the Empire of Brazil 1822 until his death, also briefly being Queen Consort of the Kingdom of Portugal and Algarves between March and May 1826. She was the daughter of the emperor Francis I of Austria and his second wife Maria Teresa of Sicily.
Leopoldina belonged to the House of Habsburg-Lorraine, noble family and one of the oldest dynasties of Europe, which reigned over Austria 1282 to 1918, among other territories reigned and was the oldest ruling house in Europe when Leopoldina was born.
She was the daughter of the last emperor of the Holy Roman Empire Francisco II (which, from 1804, became only the "Emperor of Austria" with the title of Francis I, because Napoleon I demanded that he renounce the title emperor in the year that Napoleon was sacred emperor of the French, and his second wife and cousin Maria Teresa Sicily, princess of the Two Sicilies, a branch of the House of Bourbon, as was the daughter of king Ferdinand I of the Two Sicilies and his wife, Maria Carolina of Austria.
Francisco, his father was a widower of Isabel of Württemberg, who died childless in 1790; marry for the third time with Maria Louise of Austria-Este, who Leopoldina called "mother", who had no children and died in 1816; and married a fourth and final time with Caroline Augusta of Bavaria, who died in 1873 without children.
The full name of the Archduchess of Austria, who would be the first empress of Brazil, was Carolina Josefa Leopoldina Francisca Fernanda Habsburg-Lorraine, as reported by his biographer and great scholar of his life, Charles H. Oberacker Jr, in his work " The Empress Leopoldina: His Life and His Era ", confirmed also by the work" Letters of an Empress, "Bettina Kann and other authors..
In one of the essays presented in the book, it is cited an excerpt from published in the Austrian newspaper "Wiener Zeitung" of 25 January 1797, giving birth News Archduchess Carolina Josefa Leopoldina, happened three days earlier, on Sunday, 22 from January. Informa Oberacker Jr. (p. 301 and 302) that the name "Mary" is not among the first names of the Archduchess, which in fact is true. According to him, Leopoldina has already use it on your trip to Brazil, when dealing with some particular business.
In Brazil, she went on to sign only Leopoldina, or using the pre-name Mary, as can be seen in his oath to the Constitution of Brazil. Another hypothesis also presented by the same author is that Leopoldina had adopted the name "Maria" for his great devotion to the Virgin and the fact that all Portuguese infantas use this name.
A cultura e o amor devem estar juntos.
Vamos compartilhar.
-- in via tradutor do google
Art Museum of Rio de Janeiro, Brazil, with exhibition dedicated to the Princess Leopoldina
Rio Art Museum in Rio de Janeiro, Brazil, currently has an exhibition dedicated to the woman who was Princess of Brazil and queen consort of Portugal and the Algarve, for two months in 1826: Princess Leopoldina.
Carolina Josefa Leopoldina of Habsburg-Lorraine
(Vienna, January 22, 1797
Rio de Janeiro, December 11, 1826).
With the name 'Leopoldina, Princess of independence, the arts and sciences' this exhibition aims to present to the public the life of one of the most important personalities in the process of emancipation of Brazil. Next year, on 5 November, celebrates 200 years since its arrival in the Brazilian city.
Known as Maria Leopoldina, she was the first wife of Emperor Dom Pedro I and Empress Consort of the Empire of Brazil 1822 until his death, also briefly being Queen Consort of the Kingdom of Portugal and Algarves between March and May 1826. She was the daughter of the emperor Francis I of Austria and his second wife Maria Teresa of Sicily.
Leopoldina belonged to the House of Habsburg-Lorraine, noble family and one of the oldest dynasties of Europe, which reigned over Austria 1282 to 1918, among other territories reigned and was the oldest ruling house in Europe when Leopoldina was born.
She was the daughter of the last emperor of the Holy Roman Empire Francisco II (which, from 1804, became only the "Emperor of Austria" with the title of Francis I, because Napoleon I demanded that he renounce the title emperor in the year that Napoleon was sacred emperor of the French, and his second wife and cousin Maria Teresa Sicily, princess of the Two Sicilies, a branch of the House of Bourbon, as was the daughter of king Ferdinand I of the Two Sicilies and his wife, Maria Carolina of Austria.
Francisco, his father was a widower of Isabel of Württemberg, who died childless in 1790; marry for the third time with Maria Louise of Austria-Este, who Leopoldina called "mother", who had no children and died in 1816; and married a fourth and final time with Caroline Augusta of Bavaria, who died in 1873 without children.
The full name of the Archduchess of Austria, who would be the first empress of Brazil, was Carolina Josefa Leopoldina Francisca Fernanda Habsburg-Lorraine, as reported by his biographer and great scholar of his life, Charles H. Oberacker Jr, in his work " The Empress Leopoldina: His Life and His Era ", confirmed also by the work" Letters of an Empress, "Bettina Kann and other authors..
In one of the essays presented in the book, it is cited an excerpt from published in the Austrian newspaper "Wiener Zeitung" of 25 January 1797, giving birth News Archduchess Carolina Josefa Leopoldina, happened three days earlier, on Sunday, 22 from January. Informa Oberacker Jr. (p. 301 and 302) that the name "Mary" is not among the first names of the Archduchess, which in fact is true. According to him, Leopoldina has already use it on your trip to Brazil, when dealing with some particular business.
In Brazil, she went on to sign only Leopoldina, or using the pre-name Mary, as can be seen in his oath to the Constitution of Brazil. Another hypothesis also presented by the same author is that Leopoldina had adopted the name "Maria" for his great devotion to the Virgin and the fact that all Portuguese infantas use this name.
Nenhum comentário:
Postar um comentário