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quarta-feira, 11 de outubro de 2017

To rescue the past in the historical structures, in the Cultural Center Brazil-Angola. - Resgatar o passado nas estruturas históricas, no Centro Cultural Brasil-Angola.

"Património Vivo" is the denomination of a project aimed at the accomplishment of artistic and cultural activities inside the buildings and public spaces classified Cultural Heritage.

Fortaleza de São Miguel is one of the historical monuments that will host the initiative Photography: Paulo Mulaza | Editions November

The project was presented at the Centro Cultural Brasil-Angola by the mentors, architects Suzana Matos and Ângela Mingas, representing the Center for Studies and Scientific Research of Architecture (CEICA) and the Reviver Campaign, respectively, two research, promotion and teaching programs of architectural and cultural heritage through research.

The idea of ​​the project is to tell the city's history through its architecture and spaces and to rescue the past with the realization and promotion of activities on the material and immaterial heritage within the same historic buildings.

The first activity and kick-off of the "Património Vivo" project takes place on December 7, at the premises of the Cultural Center Brazil-Angola (CCBA), classified Cultural Heritage by the Ministry of Culture.
This former building, formerly known as "The Great Hotel of Luanda", built in 1910, will house music concerts, exhibitions of fine arts, photography and gastronomy, dance and documentaries that identify with the times that helped to build the history that led her to such a longing.

Suzana Matos revealed that this opened the period information collections on the history surrounding the actual building of the CCBA, the architect who is responsible for the Center of Studies and Scientific Research Architecture (CEICA), assigned to the Lusíada University of Angola, said the content will allow a detailed view of the past of the building and of the most relevant people residing in it.

The mentor of the project made it known that the idea is to allow society to live the heritage, and the best thing to know is to experience and transform into something accessible, as is currently the case with the CCBA that hosts diverse activities, after having passed for moments of pure degradation until being restructured. "Today is a meeting point, accessible to all." /> Suzana Matos said that the initiative is a simple but significant tribute to the national heritage that is spread all over the country and its historicity is still very unknown by a large majority of Angolans. "The worst is letting him die."

In turn, the architect Ângela Mingas informed that the organization has much material, collected from investigations made in the Reviver Campaign, by national professors, students and researchers, reason why the curatorship has to define the production plan of the works to be presented. The project "Heritage Alive" has semiannual initially quarterly another phase in the long term, and spans other heritage spaces of Luanda, among others, the St Michael's Fortress, the Luanda Railways, the Street of Merchants , the National Museum of Anthropology, and later all over the country.

"We will develop activities devoted to cultural heritage combining architecture to various forms of artistic expression, with the objectives of the initiative relate to the reflection on the historical significance of cultural heritage, publicize and raise awareness about the issue of heritage preservation, promotion the cultural tourism, to enjoy the monuments, as instruments of the territorialization of the creative cultural city, "said the architect.
According to Ângela Mingas, who has been working on heritage for nearly 20 years, the project will transmit the history of Angola to the students, which is one of the countries that suffered the greatest exodus from forced slavery and many buildings from Angola.

"We intend with the program to revitalize the cities culturally, return people to the streets, teach the history of buildings and tell the story of Angola in a different way."

The Center for Studies and Scientific Research of Architecture encourages, coordinates and disseminates activities related to the arts, architecture, urbanism and design and promotes artistic, architectural, urban planning and design research, disseminating results to the community.




Cultura não é o que entra pelos olhos e ouvidos,
mas o que modifica o jeito de olhar e ouvir. 

A cultura e o amor devem estar juntos.
Vamos compartilhar.

Culture is not what enters the eyes and ears, 
but what modifies the way of looking and hearing.



 --pt
Resgatar o passado nas estruturas históricas, no Centro Cultural Brasil-Angola.

“Património Vivo” é a denominação de um projecto virado a realização de actividades artísticas e culturais no interior dos edifícios e espaços públicos classificados Património Culturais.

O projecto foi apresentado no Centro Cultural Brasil-Angola pelas mentoras, as arquitectas Suzana Matos e Ângela Mingas, em representação do Centro de Estudos e Investigação Científica de Arquitectura (CEICA) e da Campanha Reviver, respectivamente, dois programas de investigação, promoção e ensino do património arquitectónico e cultural através de pesquisas.

A ideia do projecto é contar a história da cidade através da sua arquitectura e espaços e resgatar o passado com a realização e promoção de actividades sobre o património material e imaterial, no interior dos mesmos edifícios históricos.

A primeira actividade e pontapé de saída do projecto “Património Vivo” acontece no dia 7 de Dezembro, nas instalações do Centro Cultural Brasil-Angola (CCBA), classificado Património Cultural pelo Ministério da Cultura.
Esse antigo edifício, anteriormente denominado “O Grande Hotel de Luanda”, edificado em 1910, vai albergar concertos de música, exposição de artes plásticas, fotografias e de gastronomia, dança e documentários que se identifiquem com as épocas que ajudaram a construir a história que a levou a tão almejada classificação.

Suzana Matos revelou que esta aberto o período de recolhas de informações sobre a história que envolve o actual edifício do CCBA, A arquitecta que responde pelo Centro de Estudos e Investigação Científica de Arquitectura (CEICA), afecto à Universidade Lusíada de Angola, disse que o conteúdo recolhido vai permitir uma exibição pormenorizada do passado do edifício e das pessoas de maior relevância que nele residiram.

A mentora do projecto deu a conhecer que a ideia é permitir que a sociedade viva o património, sendo que a melhor que o conhecer é vivenciar e transformar em algo acessível, tal como acontece actualmente com o CCBA que alberga diversificadas actividades, depois de ter passado por momentos de pura degradação até ser reestruturado. “Hoje é um ponto de encontro, acessível a todos”. />Suzana Matos referiu que a iniciativa é uma singela  mas significativa homenagem ao património nacional que está espalhado por todo o país e a sua historicidade ainda é muito desconhecida por grande maioria dos angolanos. “O pior é deixá-lo morrer”.

Por sua vez, a arquitecta Ângela Mingas informou que a organização tem muito material, recolhido de investigações feitas na Campanha Reviver, por professores, estudantes e pesquisadores nacionais, pelo que a curadoria tem por definir o plano de produção dos trabalhos a serem apresentados. O projecto “Património Vivo” tem periodicidade semestral numa primeira fase, trimestral noutra fase em longo prazo, sendo que se estende por outros espaços patrimoniais de Luanda, entre outros a Fortaleza de São Miguel, os Caminhos de Ferro de Luanda, a Rua dos Mercadores, o Museu Nacional de Antropologia, e mais tarde por todos o país.

“Propomo-nos desenvolver actividades dedicadas ao património cultural aliando a arquitectura a várias formas de expressão artística, com os objectivos da iniciativa prendem-se com a reflexão sobre a importância histórica do Património Cultural, divulgar e sensibilizar sobre o tema da preservação patrimonial, promover o turismo cultural, usufruir dos monumentos, como instrumentos da territorialização da cidade cultural criativa”, disse a arquitecta.
Segundo Ângela Mingas, que desenvolve trabalhos sobre patrimónios há quase 20 anos, o projecto vai transmitir a História de Angola aos estudantes, que é dos países que sofreu o maior êxodo forçado com a escravatura e muitos edifícios contam essa parte de Angola.

 “Pretendemos com o programa revitalizar culturalmente as cidades, devolver as pessoas as ruas, ensinar a história dos edifícios e contar a história de Angola de uma maneira diferente”.

O Centro de Estudos e Investigação Científica de Arquitectura incentiva, coordena e divulga actividades relacionadas com as artes, arquitectura, urbanismo e design e promove a pesquisa artística, arquitectónica, urbanística e de design, difundindo os resultados junto da comunidade.

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Fortaleza de São Miguel é um dos monumentos históricos que vai albergar a iniciativa Fotografia: Paulo Mulaza | Edições Novembro








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