.: Collections: Museums in Climate Change. #edisonmariotti Acervos: Museus nas Mudanças Climáticas.

Collections Social Responsibilities of Museums in Climate Change.

Museums have inherent capabilities, resources and opportunities that position them to influence public responses to climate change.

IMAGES OF A TRANSFORMING LANDSCAPE: THE WOOD EXPLORATION IN PINHALZINHO-SC BETWEEN THE 1940'S AND 1970'S - by Andressa Krieser Bauermann, and Marlon Brandt.

Abstract: The municipality of Pinhalzinho, Santa Catarina, Brazil, was colonized by gaucho migrants, mainly of German origin, since the 1930s.

It is also, from that period on, that the region began to receive the activities of timber companies.

These converted spaces previously dominated by the forest into land intended for agricultural exploitation and pig production, and later for activities in the commercial and industrial sector.

In this perspective, the article aims to analyze the transformations of the landscape in the municipality of Pinhalzinho through logging between the years 1940 to 1970 through photographs, thus approaching the landscape as a document.

Making use of the landscape as a document, as a category of analysis of the relationships between men and nature, integrates the characteristics and physical and human elements of the past and their inheritance in the present.

This analysis allows us to understand that the geographic space is in constant transformation as all relationships can only occur in space and from space.

Many of these transformations in the past were recorded through the use of photographs, in which the surrounding space appears, intentionally or as a background.

This frozen fraction of time and space, if properly worked not only as a mere illustration, is an important source to be incorporated in geographic studies to assess the socio-spatial dynamics of a region.

Throughout the period of colonization of the West, these images produced by settlers, colonizers and timber companies that arrived from then on, portrayed, for the most part, the formation of crops, their animals, the felled forest and other economic activities related to colonization. .

By interpreting the images produced, one can, in the words of Marcos Gerhardt (2005, p. 78), “know part of the changes and permanences in the environment of that period and also the understanding of the population of the time about nature, specifically about the bush ”, that is, the landscape that surrounded them.

When analyzing the landscape as a document through images, it is necessary to understand that the author of the photograph is making a copy, not creating, as in a painting.

The photographic image is constructed from the photographer's focus, framing and perspective, and the photographer, when producing the image, also prints/registers his constructions of truth, that is, everything that contributed to his construction as a subject.

Therefore, this historically constructed photographer/subject, when determining the theme of his photographs, is making a choice. Thus, photography is not just the emanation of the referent, but the emanation of a previously chosen, framed, focused referent (ZENDRON, 2002, p. 87).

And the images are the object of this article, which seeks to analyze, through them and under a historical-geographical bias, the transformations of the landscape, having as a temporal cut the logging in the municipality of Pinhalzinho over the years from 1940 to 1970.

The landscape was chosen as a category of analysis, because the action of men on space with different spatialities, temporalities and cultures, prints on it unique marks, (re)constituting it and (re)signifying it.

The landscape as a geographic document, through photographs, constitutes itself as a practice of paramount importance, as it allows reading the relationships between men and nature, integrating the characteristics and physical and human elements, both from the past, as their inheritances in the present.

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Acervos. Responsabilidades Sociais dos Museus nas Mudanças Climáticas.

Os museus têm capacidades, recursos e oportunidades inerentes que os posicionam para influenciar as respostas públicas às mudanças climáticas.

IMAGENS DE UMA PAISAGEM EM TRANSFORMAÇÃO: A EXPLORAÇÃO MADEIREIRA EM PINHALZINHO-SC ENTRE AS DÉCADAS DE 1940 A 1970 - by Andressa Krieser Bauermann, e Marlon Brandt.

Resumo: O município de Pinhalzinho, Santa Catarina, Brasil, foi colonizado por migrantes gaúchos principalmente de origem alemã, desde a década de 1930.

É também, a partir desse período, que a região passou a receber a atuação de empresas madeireiras.

Estas converteram espaços antes dominados pela floresta em terras destinadas à exploração agrícola e a produção de suínos, e posteriormente a atividades do setor comercial e industrial.

Nesta perspectiva, o artigo objetiva analisar as transformações da paisagem no município de Pinhalzinho através da exploração madeireira entre os anos de 1940 a 1970 por meio de fotografias, abordando assim, a paisagem como um documento.

Fazer uso da paisagem como documento, enquanto categoria de análise das relações entre os homens e a natureza, integra as características e os elementos físicos e humanos do passado e suas heranças no presente.

Essa análise permite compreender que o espaço geográfico está em constante transformação à medida que todas as relações somente podem ocorrer no espaço e a partir do espaço.

Muitas dessas transformações no passado ficaram registradas através do uso de fotografias, nas quais aparece, intencionalmente ou como fundo, o espaço circundante.

Essa fração congelada do tempo e do espaço, se trabalhada adequadamente não somente como mera ilustração, é uma importante fonte a ser incorporada nos estudos geográficos para avaliar a dinâmica socioespacial de uma região.

Ao longo do período de colonização do Oeste, essas imagens produzidas por colonos, colonizadores e empresas madeireiras que aportaram a partir de então, retrataram, em sua maioria, a formação de lavouras, seus animais, a floresta derrubada e demais atividades econômicas ligadas a colonização.

Ao se interpretar as imagens produzidas pode-se, nas palavras de Marcos Gerhardt (2005, p. 78), “conhecer parte das mudanças e permanências no ambiente daquele período e também a compreensão da população da época sobre a natureza, especificamente sobre o mato”, ou seja, a paisagem que os circundava.

Ao se analisar a paisagem como um documento por meio de imagens, precisa-se entender que o autor da fotografia está fazendo uma cópia, e não criando, como em uma pintura.

A imagem fotográfica é construída a partir da focalização, enquadramento e perspectiva do fotógrafo e este, ao produzir a imagem imprime/registra também suas construções de verdade, ou seja, tudo o que contribuiu para sua construção como sujeito.

Portanto, este fotógrafo/sujeito, historicamente construído, ao determinar a temática de suas fotografias, está fazendo uma escolha. Assim, a fotografia não é apenas a emanação do referente, mas a emanação de um referente previamente escolhido, enquadrado, focalizado (ZENDRON, 2002, p. 87).

E são as imagens o objeto desse artigo, que procura analisar, por meio delas e sob um viés histórico-geográfico, as transformações da paisagem, tendo por recorte temporal a exploração madeireira no município de Pinhalzinho ao longo dos anos de 1940 a 1970.

A paisagem foi escolhida como categoria de análise, pois, a ação dos homens sobre o espaço com espacialidades, temporalidades e culturas distintas, imprimem sobre ela marcas singulares, (re)constituindo-a e (re)significando-a.

A paisagem como um documento geográfico, por meio de fotografias, constitui-se como uma prática de suma importância, ao passo que permite ler as relações entre os homens e a natureza, integrando as características e os elementos físicos e humanos, tanto do passado, quanto suas heranças no presente.